Um levantamento do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade) mostra que a pirataria ainda é um problema alarmante no Brasil, inclusive para a indústria de games: de cada cem jogos vendidos no país, 82 são piratas. Com isso, aproximadamente R$ 140 milhões deixam de circular no mercado legal.
“O pirata só copia o que deu certo e, assim, tem uma vantagem, pois quem fica com o prejuízo é a indústria formal, que investe bilhões de dólares na tentativa de viabilizar produtos”, explica Edson Vismona, presidente do FNCP.
Em 2012, segundo a Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), foram apreendidos cerca de 630 mil mídias piratas em todo o país, incluindo software e games. Mesmo assim, a plataforma campeã de apreensões foi o PlayStation 2, que pelo visto continua bastante popular por estas bandas. Depois do PS2, vêm o PlayStation original, o Xbox 360, o PC e o Wii.
Para Vismona, a alta carga tributária estimula a busca pelo produto pirata: “É uma indústria a qual todos têm acesso atualmente. É preciso dar mais importância a este mercado, algo que hoje o país não faz”, completou.
O FNCP não divulgou como funcionou o levantamento.
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