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terça-feira, 10 de junho de 2014

E3: Longe dos holofotes, "The Division" vira jogo 'de verdade'


Campanhas de marketing que prometem mais do que os produtos podem entregar não são um fenômeno novo na indústria. Mas quem ficou decepcionado ao ver o “Watch Dogs” que chegou às lojas não ser tão bonito quanto o da E3 2012 provavelmente agora está mais cauteloso com trailers de anúncio.
Caso em questão: “Tom Clancy’s The Division”, da mesma Ubisoft de “Watch Dogs”, que promete entregar um mundo hiperrealista no formato de um MMO para PlayStation 4, Xbox One e PC. É difícil acreditar que o game, de mundo aberto e constantemente online, será tão bonito quanto seus trailers.

Um shooter tradicional
Mecanicamente, “The Division” faz pouco para separar-se do resto das ofertas de seu gênero. Os tiroteios com cobertura lembram de uma dezenas de títulos entre “Gears of War” e “Tomb Raider”, por mais que as criativas armas e ‘gadgets’ lembrem mais o pouco apreciado “Fuse”, da Insomniac.
O jogo separa-se da concorrência em dois pontos. O primeiro, claro, é seu gênero - pois ele não é um shooter em terceira pessoa, mas sim um misto entre isso e um MMORPG.
O outro, ainda mais claro, é sua apresentação. O mapa e os menus holográficos; os efeitos de fumaça, água e luz nos cenários; as animações dos personagens… Em tempo real, tudo funciona conforme o prometido: de maneira assustadoramente bela.

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